sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Isso é arte

Música e esporte: essas verdadeiras formas de arte são a melhor coisa para um jovem. Mas conciliar

 essas duas atividades não é pra qualquer um!  O Blog do InterBand foi procurar os artistas-atletas que dão show nos palcos e na quadras. Encontramos Bruno César Nogueira, atleta do time Infantil de vôlei do Colégio Bandeirantes, que entre um saque e outro assume o microfone o violão e dá show cantando para os amigos.


InterBand- Quando você começar a tocar? E a jogar? Alguém te influenciou em alguma dessas atividades?

 

Bruno Nogueira- Eu comecei a tocar violão quando eu tinha 11 anos. Tudo começou por causa das aulas de música na escola onde eu estudava, a Escola Santo Inácio. Eram aul

as bem simples, é verdade, sem muita complexidade no que se refere à música de fato, mas com certeza tiveram um grande papel no meu interesse por essa forma de arte. Além disso, meus pais sempre tentaram me convencer a tocar um instrumento. As aulas de música na Santo Inácio e o apoio da professora foram o ‘empurrãozinho final’ para minha entrada no mundo da música. Depois de alguns anos de aula de violão, eu procurei aulas de canto. Isso porque o vocalista de uma banda em que toquei, um grande amigo, por sinal, me convidou para assistir às aulas com ele. E, desde então, eu me envolvo com música.

Com o esporte não foi muito diferente. Desde pequeno eu sempre gostei de natação, mas foi somente aos dez anos, que entrei no time de vôlei da Escola Santo Inácio. O vôlei talvez fosse a busca por algum esporte diferente do futebol, já que nunca tive muita habilidade com os pés, apesar de todo o meu gosto por esse esporte genuinamente brasileiro. Hoje, jogo vôlei pelo Band.


IB- Como você concilia esporte, música e colégio? Alguma das atividades que você pratica funciona como válvula de escape pra rotina?


BN- Treino de vôlei, aula de violão e de canto, além das atividades escolares e dos cursos extras fazem parte da minha rotina. Eu citei, em especial, as aulas de música e a ativid

ade esportiva porque eles têm muita importância, como meu tempo de lazer. Em meio a tudo que o Bandeirantes oferece e exige do aluno, são essenciais para mim, fora desse ambiente escolar  algumas horas de canto, de violão e de vôlei, que, sem dúvida, são essenciais como válvula de escape para a correria cotidiana. Entretanto, isso não significa que por serem relaxantes ou por serem uma ‘válvula de escape’ são atividades de menos responsabilidade. Pelo contrário, o vôlei e as aulas de música são, enfim, compromissos, que exigem meu comprometimento. Contudo esse comprometimento é facilmente recompensado pelo prazer e pela higiene mental que a música e o esporte me proporcionam. 


IB- Quem são seus maiores ídolos no

 esporte e na música?


BN- Apesar de eu praticar o vôlei, o meu grande ídolo está no futebol. Talvez isso se deva ao gosto pelo futebol e à torcida pelo time do São Paulo, que desde cedo meu pai cultivou em mim. Não só eu, mas acredito que boa parte dos são paulinos da minha geração tem como ídolo, o goleiro Rogério Ceni, por seu papel, pela sua história no tricolor. Já na música os meus grandes ídolos são os Beatles, por mais que isso pareça uma resposta clichê. A minha admiração pelos Beatles é algo que se explica pelo meu gosto pela música dos ingleses de Liverpool desde pequeno. Enfim, por mais que hoje eu tenha outras preferências e outras bandas favoritas, por mais que eu ouça mais freqüentemente outras bandas além dos Beatles, esses ingleses são

 meus grandes ídolos, pelo que eles representaram para mim, quando criança, quando comecei meus contatos com a música. 


IB- Na sua opinião, qual é a trilha sono

ra do InterBand?


BN- Para o InterBand eu citaria uma música em especial: “We are the Champions” do “Queen”.  Não só pelo seu valor simbólico, pelo seu valor musical, relacionado à vitória, mas principalmente por uma questão prática, corriqueira. Desde as primeiras vezes, em que participei no InterBand (desde os tempos do time

 da Escola Santo Inácio) o momento de entrega de medalhas era acompanhado pelo bom som da “We are the Champions”. Em algumas vezes, os parceiros de equipe e eu cantávamos a letra da canção, com a medalha no peito e a satisfação nos rostos. Por outro lado, porém, em outras vezes, já vimos o adversário ser premiado com a vitória e com a satisfação de poder cantar em bom som, para nós que havíamos perdido, a incrível “We are the Champions”.


Por Vivi Costa

Editado por Caio Dib


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